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comunicação

Mercado 11/09/2017 - por O Globo

Encomenda de caminhões cresce e estimula montadoras

Os sinais de recuperação da economia ainda são tímidos, mas as encomendas de caminhões têm ajudado as montadoras a voltar a respirar após três anos de queda nas vendas.

Encomenda de caminhões cresce e estimula montadoras

Os sinais de recuperação da economia ainda são tímidos, mas as encomendas de caminhões têm ajudado as montadoras a voltar a respirar após três anos de queda nas vendas. A MAN Latin America vendeu 417 veículos para a Ambev, enquanto a Mercedes-Benz anunciou a encomenda de 524 caminhões pela Raízen. Essas duas companhias foram responsáveis por quase 5 mil caminhões negociados pelas fabricantes este ano. O aumento das encomendas já permite a volta das horas extras e até recontratações.

De acordo com Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas da Mercedes-Benz, um terço dos 8.227 caminhões que comercializou até agosto foi feito com grandes empresas. "Começamos a ver a inflexão da curva. As empresas que têm grandes frotas são as primeiras a perceber que o custo de manutenção do caminhão mais velho é maior que o financiamento de um novo", disse.

O presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes, explica que o movimento confirma que está em curso uma leve retomada da atividade no país. "A gestão de grandes frotas prevê idade média dos caminhões de dois a três anos. E prorrogaram muito a renovação da frota. Isso gera um custo de manutenção que, quando se coloca na ponta do lápis, não compensa".

De janeiro a agosto, a MAN vendeu cerca de 2 mil veículos, metade deles para a Protege. Na semana passada, 417 caminhões foram vendidos à Ambev. Com os negócios, a montadora negociou com o sindicato dos metalúrgicos de Resende (RJ) o fim do Programa Seguro Emprego (PSE) e a realização de horas extras em sua fábrica até dezembro. Os empregados trabalharão três sábados por mês.

A Volvo Latin America recontratou cem pessoas que haviam sido desligadas em 2016. As contratações ocorreram para atender às exportações. Hoje, a montadora exporta 50% de sua produção no Brasil para países da América Latina. O presidente Wilson Lirmann afirmou que os novos funcionários trabalham por tempo determinado, que expira no fim do ano. A montadora opera, hoje, com um turno de produção e não está previsto criar outro. Nas cinco linhas em Curitiba (caminhões, chassis de ônibus etc.), trabalham 2.500 pessoas.

Segundo o analista da Tendências Consultoria, João Morais, há uma volta gradual das decisões de investimento, mas que isso ocorrerá com mais força em 2018. "O fundo do poço no segmento de caminhões ficou para trás e a previsão", estimando mercado de 51,9 mil unidades este ano e outras 65,9 mil em 2018.

De janeiro a agosto, de acordo com os dados da Fenabrave, foram comercializados 30,8 mil caminhões, volume 10,71% menor que no mesmo período de 2016. O presidente da Anfavea, Antonio Megale, diz que a demanda hoje se deve, sobretudo, à necessidade de redução de custo de manutenção de frota. Para ele, só no ano que vem ela virá da recuperação do PIB.

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