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comunicação

Mercado 18/09/2017 - por Rádio Agência Nacional

RJ e SP lideram ranking de roubos de cargas. Norte está em último

O roubo de cargas no país tem crescido nos últimos anos, especialmente na região sudeste, que concentra 84,68% dos casos.

RJ e SP lideram ranking de roubos de cargas. Norte está em último

O roubo de cargas no país tem crescido nos últimos anos, especialmente na região sudeste, que concentra 84,68% dos casos.

No ano passado foram registrados cerca de 24,5 mil casos, um aumento de 27,5% em relação a 2015, com prejuízo de mais de R$ 1 bilhão, conforme dados divulgados recentemente pela Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística.

Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, juntos, contabilizam 80,66% das ocorrências.

A região norte aparece em último lugar nessa estatística, apesar de abrigar um grande polo industrial, como a Zona Franca de Manaus.

Foram 237 roubos em 2016, 0,96% do que foi registrado em todo o país. O prejuízo calculado é de 23 milhões de reais.

 

O primeiro-secretário do Sindicato das Empresas de Agenciamento, Logística e Transportes Aéreos e Rodoviários de Cargas do Estado do Amazonas, Raimundo Augusto Araújo, explica que a posição geográfica da capital amazonense dificulta os roubos no setor.

“Manaus é situada numa região como se fosse uma grande ilha, que não tem saída rodoviária para canto nenhum. Para atravessar a BR-319, tem que pegar uma balsa, colocar as carretas para poder atravessar. Como estamos numa ilha, o índice dentro de Manaus é ínfimo. No ano passado foi um registro de roubo de carreta, que foi recuperada, e neste ano não tivemos nenhum registro de roubo de carga no estado do Amazonas. ”

Segundo Raimundo Araújo, os roubos das cargas produzidas na Zona Franca de Manaus ocorrem mais nos trechos a partir de Porto Velho, em Rondônia, e em Belém, no Pará, mesmo com os investimentos em segurança que, inclusive, refletem no aumento do preço do frete.

“O transportador faz gerenciamento de risco, transporte em comboio, que é juntar de cinco a sete carretas e colocar uma escolta armada na frente e atrás. Você vai transportar uma carga com custo adicional. Isso de Manaus, ou de Belém ou de Porto Velho para São Paulo, por exemplo, vai levar, no mínimo, quatro dias. Então, você toma todas as providências, mas, mesmo assim, você não está totalmente protegido. Eleva o custo operacional, que vai ser repassado para o tomador do serviço que por sua vez passa para o consumidor final. ”

e acordo com o secretário do Sindicato, apesar de a região norte ter menos prejuízos com esse tipo de crime, boa parte da carga que é roubada no restante do país, principalmente produtos eletrônicos, sai do polo industrial de Manaus.

“Em 2016, mais de 6 bilhões de cargas foram roubadas no Brasil. Desse valor, podemos considerar que, pelo menos, 15% são cargas que saíram da Zona Franca de Manaus. ”

A expectativa do setor de transporte rodoviário de cargas no Amazonas é de faturar 2% a mais em relação a 2016, um ano que, segundo Raimundo Araújo, foi de estagnação, de fechamento de muitas empresas e de diminuição na quantidade de carretas saindo e voltando para Manaus.

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