No encontro, foi destacada a necessidade da manutenção das ferramentas objetivas de combate aos crimes para uso de todos os profissionais da DFRC e não apenas de alguns profissionais. “Nossa expectativa é que em 2019, a boa vontade e alcance da experiência dos policiais da DFRC não seja o fator preponderante para a manutenção e queda dos índices registrados, como foi por muitas vezes neste ano”, contou Braga. “Mesmo com todas as dificuldades, conseguimos reduzir em 56% o número de crimes ligados ao transporte de cargas”, ressaltou.

O estudo apresentado mostrou que em 2018 não teve nenhum registro de furto ou roubo no transporte de polietileno e cargas de frango, por exemplo.

“Ponto sensível em Curitiba e região metropolitana era o de cargas de cigarros, este setor registrou 85% de redução nos crimes, alcançando o menor número absoluto de roubos sofridos desde o início das atividades destas empresas”, destacou o delegado.

O estudo feito sobre o panorama dos crimes contra o sistema de transporte e armazenamento de cargas serviu para alcançar estes índices.

Percebeu-se que terça-feira é dia com maior indice, 29% dos casos; seguido de quarta 22% e sexta 15%. O horário também foi alvo de analise: sendo o período da tarde o de maior número de assaltos, 29%. Outros pontos também foram estudados, assim como tipo de mercadoria, local dos fatos, perfil do motorista, etc.

Contudo, ponto central do estudo foi a análise do prejuízo sofrido pelas empresas e ficou registrado que foram recuperadas 90% das cargas roubadas, consideradas as de grande valor (acima de R$ 200 mil). Isso, sem dúvida é um fator altamente desestimulante para a criminalidade. “O apoio incondicional que o Setcepar sempre prestou à delegacia, desde sua criação, é muito importante para que esse trabalho fosse realizado e para que seja ampliado nos próximos anos”, finalizou.